[A leitura de Pretérito Perfeito por Cristina Drios]
Agarra-nos à felicidade dos pequenos prazeres, das coisas simples, dos gestos singelos e quotidianos: o calor de uma chávena de chocolate, um raio de sol na cara, um romance aberto no regaço, a mão no pêlo do gato, uma gargalhada. Agarra-nos à vida, portanto. Assim é este livro, este “Pretérito Perfeito”. E a sua leitura torna-se em si mesma parte desses deliciosos prazeres, pequenos mas imensos ao mesmo tempo. Ao longo das páginas vamos indo, de mão dada com o Vasco cujo coração falhou e a quem foi dado um novo que promete falhar a qualquer momento. O Vasco, na verdade, somos todos nós, irmanados numa única certeza, a da inevitabilidade da morte. E tal como ao Vasco, a ideia assustadora de que um dia morreremos deixa aos poucos de nos atemorizar porque, como ele, somos também um acumular de prazeres mínimos. “Pretérito Perfeito” fala muito da morte mas é um hino à (im)perfeição da vida.
Agarra-nos à felicidade dos pequenos prazeres, das coisas simples, dos gestos singelos e quotidianos: o calor de uma chávena de chocolate, um raio de sol na cara, um romance aberto no regaço, a mão no pêlo do gato, uma gargalhada. Agarra-nos à vida, portanto. Assim é este livro, este “Pretérito Perfeito”. E a sua leitura torna-se em si mesma parte desses deliciosos prazeres, pequenos mas imensos ao mesmo tempo. Ao longo das páginas vamos indo, de mão dada com o Vasco cujo coração falhou e a quem foi dado um novo que promete falhar a qualquer momento. O Vasco, na verdade, somos todos nós, irmanados numa única certeza, a da inevitabilidade da morte. E tal como ao Vasco, a ideia assustadora de que um dia morreremos deixa aos poucos de nos atemorizar porque, como ele, somos também um acumular de prazeres mínimos. “Pretérito Perfeito” fala muito da morte mas é um hino à (im)perfeição da vida.
“Morreu um actor,
um escritor, um guionista, um realizador, um encenador, um poeta.
Sim, morreu um poeta,
gostava de ser poeta.
Tudo isto, morreu
hoje, dentro do mesmo corpo.”
in “Pretérito Perfeito”, pág.
149.
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