João Rebocho Pais, autor de O Intrínseco de Manolo - que já foi livro do mês do NAU - não se ficou por aí.
Em 2014, enquanto ainda nos deliciavamos com a primeira ronda de livros dos autores NAU, o marujo João avançava pela publicação do seu segundo livro, Dizem que Sebastião.
Sebastião Breda, vice-presidente de uma multinacional, workaholic e quarentão abastado, percebe um belo dia que a vida lhe tem passado ao lado e decide remediar a solidão convidando uma colega para um jantar romântico. O problema é que a sua bagagem não vai além de estratégias de venda e planos de marketing – e o arraso que leva de Margarida à mesa do restaurante é humilhação bastante para que o seu coração acabe a pregar-lhe um valente susto. O médico recomenda-lhe então um ano de descanso, e Sebastião resolve aproveitá-lo a cultivar-se, fazendo, numa livraria da Baixa, um amigo que lhe dá bons conselhos e sentando-se junto às estátuas dos escritores espalhadas pelas praças e jardins de Lisboa, que, eloquentes à sua maneira, o iluminam sobre os mais diversos assuntos, entre eles, evidentemente, a questão feminina. Um ano depois, não se pode dizer que Sebastião seja o mesmo homem.
Depois do muito aplaudido O Intrínseco de Manolo, João Rebocho Pais regressa à ficção com um romance – divertido, terno e cheio de ironia – sobre a dicotomia entre números e letras e a pobreza intrínseca de algumas pessoas que só aparentemente são bem-sucedidas. Dizem Que Sebastião é uma homenagem aos livros e ao que podemos aprender com eles até sobre nós próprios.
Depois do muito aplaudido O Intrínseco de Manolo, João Rebocho Pais regressa à ficção com um romance – divertido, terno e cheio de ironia – sobre a dicotomia entre números e letras e a pobreza intrínseca de algumas pessoas que só aparentemente são bem-sucedidas. Dizem Que Sebastião é uma homenagem aos livros e ao que podemos aprender com eles até sobre nós próprios.
Este mês de Março não vai ser só o mês que acolhe a Primavera na NAU, vai ser o mês do Sebastião. Vamos lê-lo e conhecê-lo, que o atraso, com o mês já quase a meio, não há de dimunuir nem o prazer da leitura, nem a vontade de levá-lo mar afora.
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