20/07/2014

20 confissões proustianas de Ana Saragoça

Desafiei os meus leitores e amigos no Facebook a escolherem 20 perguntas de entre a lista imensa que é o questionário. Agradeço a todos a boa vontade e o facto de terem escolhido algumas de que eu queria fugir a sete pés…

A minha ideia de perfeita felicidade (sugerida por Linda David)
Amar e ser amada, escrever, ver os meus filhos felizes.

O meu maior medo (sugerida por Rogério Vieira):
A morte dos que mais amo.

A característica que mais me desagrada nos outros (sugerida por Olívia Azevedo-Duncan): 
A desonestidade.

Aung Sang Suu Kyi
A pessoa viva que mais admiro (sugerida por Carlos Pisco, Eugénia Vasques, Cristina Benedita e Gabriela Bruno): 
Aung San Suu Kyi, Malala Yousafzai; e todos os milhões de anónimos que por esse mundo fora arriscam a vida pelos seus direitos e pelos dos outros.

A minha maior extravagância (sugerida por Andreia Macedo e Teresa Sobral):
Ai, já não tenho! Mas, quando ainda tinha, era um bom perfume. Um dia…

A virtude que me parece mais sobrevalorizada (sugerida por Miguel Côrte-Real Matias, Ana Pedrosa, Pedro Mamede e Cristina Benedita): 
A humildade.

As ocasiões em que minto (sugerida por Virgínia Garcia, Pedro Sande, Pedro Mamede): 
Só quando é estritamente necessário, e, francamente, quase nunca é. De resto, se dantes a mentira tinha pernas curtas, agora, com toda a gente em rede, é completamente perneta…

A minha qualidade preferida num homem (sugerida por Rita Lello): 
Inteligência. E sentido de humor!

Quando e onde fui mais feliz (sugerida por Nuno Cardoso Dias): 
Já tive tantas épocas felizes… A mais recente, especialíssima, foi nos Açores, em 2012. Nunca vi tanta beleza junta nem os meus filhos tão felizes.

O talento que mais gostaria de ter (sugerida por Catarina Gonçalves e Rosana Cordovani): 
Peço emprestadas as palavras de Almada Negreiros: ‘Eu admiro toda a gente que saiba fazer qualquer coisa de que eu não seja capaz - toda a gente faz qualquer coisa que eu não sei.’

O que considero o meu maior feito (sugerida por Maria Joana Andrade):
Ter produzido o filho e a filha mais fantásticos e extraordinários e tudo e tudo e tudo do mundo e do estrangeiro.

O meu bem mais precioso (sugerida por Cristina Benedita):
O conteúdo dos livros que li.

O é para mim atingir o fundo (sugerida por Fernanda Neves):
Não sei. Quando penso que bati lá, há sempre um pouco mais de fundo.

A minha característica mais vincada (sugerida por Teresa Pais): 
A sede de saber.

O que valorizo mais nos meus amigos (sugerida por Eugénia Bettencourt): 
Gostarem de mim é muito simpático. Para além disso, lealdade, sentido de humor e todas as pequenas coisas que os tornam únicos.

O meu herói na ficção (sugerida por Maria Emília Macedo):
João sem Medo, Jean Valjean, Jo March.

A figura histórica com que me identifico mais (sugerida por Milay Teles): 
As sufragistas de todo o mundo e principalmente as portuguesas, que foram instrumentais na implantação da República e de imediato descartadas.

Um arrependimento (sugerida por Rui Geada e Luís Latas) : 
Ter deixado que a vida me afastasse da minha melhor amiga de juventude.

Como gostaria de morrer (sugerida por Cristina Benedita e Olívia Azevedo-Duncan): 
Depressa e sem sujar muito.

O meu lema (sugerida por Maria Dulce Martins):
‘O carácter é o destino’, Heraclito de Éfeso

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